segunda-feira, 25 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
CONHEÇA A HISTÓRIA DO BARÃO DE CATAS ALTAS.
Entre as muitas figuras que marcam a história de Minas, uma das mais excêntricas é João Batista Ferreira de Sousa Coutinho, o Barão de Catas Altas. Considerado o homem mais rico do Brasil, durante o Primeiro Império, as muitas histórias que se contam sobre sua vida são marcadas pela grandeza e a extravagância.
O Barão de Catas altas não foi apenas um ricaço perdulário. Ele também foi um grande minerador, empreendendo vários projetos de mineração.
Conta-se que, durante a fase áurea (literalmente!) de sua riqueza, o Barão tinha por hábito promover banquetes inesquecíveis em Gongo Soco e recebia os convidados com uma chuva de ouro em pó, seus cavalos eram ferrados com ferraduras de ouro e ele teria presenteado dom Pedro I, que lhe fez uma visita, com uma baixela de ouro maciço.
João Batista foi sacristão em Catas Altas. Mais tarde, teria herdado parte da Mina de Gongo Soco (cujas ruínas, no município de Barão de Cocais, foram tombadas pelo Iepha em 1995), pertencente a seu sogro e da qual era administrador, e tendo usurpado o resto da propriedade, ficando prodigiosamente rico.
Julgando a mina inesgotável, quanto ouro extraísse da terra, tanto ele gastava. Dizem que, em seus opulentos banquetes, costumava quebrar louças e cristais somente para ter o prazer de exibir nova baixela na refeição seguinte. Uma das maiores bizarrices que se contam sobre ele, diz que certo dia mandou fazer avelãs em ouro maciço para serem distribuídas à sobremesa a seus convidados!
Nos tempos de maior riqueza, além de Gongo Soco, chegou a ter belas residências em Caeté, Ouro Preto, Sabará, Santa Luzia e Brumado. Ao viajar, se fazia acompanhar por cerca de 40 aduladores, para os quais pagava todas as despesas.
Folclore ou fato, o que se diz é que, ao presentear Pedro I com a baixela de ouro maciço, foi indagado seu nome pelo imperador. Ao ouvir o extenso “João Batista Ferreira de Souza Coutinho”, o Imperador teria replicado: “Mais comprido é o nome do que a pessoa”; já que o ricaço era de estatura bastante baixa. Alguns dizem que, para consolá-lo, d. Pedro o nomeou Barão de Catas Altas; já outros afirmam que João Batista pagou – e muito caro – para receber o título.
Lá pelas tantas, acreditando estar a mina esgotada, o Barão vendeu-a para a companhia inglesa Imperial Brazilian Mining Association, gastando todo o dinheiro obtido rapidamente. Porém, refez fortuna ao comprar, por uma bagatela, a Mina de Macaúbas, de onde extraiu ouro a não acabar mais, até vendê-la a outra companhia inglesa. Segundo consta, suas extravagâncias acabaram por deixá-lo na pobreza, tendo morrido em 1839, cercado por seus credores.
Há quem coloque em dúvida essas histórias que cercam o excêntrico personagem de Catas Altas. Ao pesquisar sobre seus antepassados para escrever sobre a origem de sua família, Darcy Duarte Figueiredo encontrou dados que, considera, vão contra toda a lenda em torno do Barão. Daí resultou o livro A Verdade sobre o Caluniado Barão de Catas de Altas e a Mina de Gongo Soco – Raízes da famílias Dias Duarte, Figueiredo, França, Teixeira de Mello e seus antepassados.
Entre outras coisas, o autor questiona a história da baixela dada pelo Barão ao Imperador. Segundo suas constatações, a visita de dom Pedro I a Gongo Soco teria acontecido em 1831, quando o Barão estaria vivendo já modestamente como arrendamento (e não venda) da Mina de Macaúbas. Sendo assim, seria impossível tal presente.
Darcy também coloca em xeque autoria do artigo publicado nas Ephemerides Nacionaes, do Dr. Teixeira de Mello. Segundo ele, o suposto autor do texto teria nascido em 1833, ou seja, estaria com 6 anos quando o Barão morreu e foi editada a publicação
Entre as muitas figuras que marcam a história de Minas, uma das mais excêntricas é João Batista Ferreira de Sousa Coutinho, o Barão de Catas Altas. Considerado o homem mais rico do Brasil, durante o Primeiro Império, as muitas histórias que se contam sobre sua vida são marcadas pela grandeza e a extravagância.
O Barão de Catas altas não foi apenas um ricaço perdulário. Ele também foi um grande minerador, empreendendo vários projetos de mineração.
Conta-se que, durante a fase áurea (literalmente!) de sua riqueza, o Barão tinha por hábito promover banquetes inesquecíveis em Gongo Soco e recebia os convidados com uma chuva de ouro em pó, seus cavalos eram ferrados com ferraduras de ouro e ele teria presenteado dom Pedro I, que lhe fez uma visita, com uma baixela de ouro maciço.
João Batista foi sacristão em Catas Altas. Mais tarde, teria herdado parte da Mina de Gongo Soco (cujas ruínas, no município de Barão de Cocais, foram tombadas pelo Iepha em 1995), pertencente a seu sogro e da qual era administrador, e tendo usurpado o resto da propriedade, ficando prodigiosamente rico.
Julgando a mina inesgotável, quanto ouro extraísse da terra, tanto ele gastava. Dizem que, em seus opulentos banquetes, costumava quebrar louças e cristais somente para ter o prazer de exibir nova baixela na refeição seguinte. Uma das maiores bizarrices que se contam sobre ele, diz que certo dia mandou fazer avelãs em ouro maciço para serem distribuídas à sobremesa a seus convidados!
Nos tempos de maior riqueza, além de Gongo Soco, chegou a ter belas residências em Caeté, Ouro Preto, Sabará, Santa Luzia e Brumado. Ao viajar, se fazia acompanhar por cerca de 40 aduladores, para os quais pagava todas as despesas.
Folclore ou fato, o que se diz é que, ao presentear Pedro I com a baixela de ouro maciço, foi indagado seu nome pelo imperador. Ao ouvir o extenso “João Batista Ferreira de Souza Coutinho”, o Imperador teria replicado: “Mais comprido é o nome do que a pessoa”; já que o ricaço era de estatura bastante baixa. Alguns dizem que, para consolá-lo, d. Pedro o nomeou Barão de Catas Altas; já outros afirmam que João Batista pagou – e muito caro – para receber o título.
Lá pelas tantas, acreditando estar a mina esgotada, o Barão vendeu-a para a companhia inglesa Imperial Brazilian Mining Association, gastando todo o dinheiro obtido rapidamente. Porém, refez fortuna ao comprar, por uma bagatela, a Mina de Macaúbas, de onde extraiu ouro a não acabar mais, até vendê-la a outra companhia inglesa. Segundo consta, suas extravagâncias acabaram por deixá-lo na pobreza, tendo morrido em 1839, cercado por seus credores.
Há quem coloque em dúvida essas histórias que cercam o excêntrico personagem de Catas Altas. Ao pesquisar sobre seus antepassados para escrever sobre a origem de sua família, Darcy Duarte Figueiredo encontrou dados que, considera, vão contra toda a lenda em torno do Barão. Daí resultou o livro A Verdade sobre o Caluniado Barão de Catas de Altas e a Mina de Gongo Soco – Raízes da famílias Dias Duarte, Figueiredo, França, Teixeira de Mello e seus antepassados.
Entre outras coisas, o autor questiona a história da baixela dada pelo Barão ao Imperador. Segundo suas constatações, a visita de dom Pedro I a Gongo Soco teria acontecido em 1831, quando o Barão estaria vivendo já modestamente como arrendamento (e não venda) da Mina de Macaúbas. Sendo assim, seria impossível tal presente.
Darcy também coloca em xeque autoria do artigo publicado nas Ephemerides Nacionaes, do Dr. Teixeira de Mello. Segundo ele, o suposto autor do texto teria nascido em 1833, ou seja, estaria com 6 anos quando o Barão morreu e foi editada a publicação
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